terça-feira, 22 de setembro de 2009

Preciosidade!!



Lado 1

1. Meu Amor Fugiu do Ninho
(Linhares Barbosa - Fado Corrido)

2. Cruz de Guerra
(Armando Neves - Miguel Ramos)

Lado 2

1. Noite de S. João
(Linhares Barbosa - José Marques)

2. Testamento
(João Redondo)

Editora Riso e Ritmo Discos, LDA.


Espero que este, da Berta Cardoso, seja o primeiro de muitos, mesmo sabendo que não é fácil!:)

4 comentários:

  1. A grande Berta!
    Completamente esquecida e ignorada, mesmo por quem não deveria, marcou uma época, foi figura cimeira do fado nos anos 30 e 40.
    Esperamos todos que, de facto, seja o primeiro de muitos...

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  2. Adorei o seu comentário José!
    A Grande Berta, é mesmo!
    Tem uma voz que não deveria ser esquecida.
    Infelizmente ficou na obscuridade tanto quanto outras excelentes fadistas. É triste...
    Espero vir a testemunhar a reedição dos seus fados proximamente. Ela merece e nós também, caramba, acho que ninguém deveria ser privado de ouvir um vozeirão destes, se se considerar amante de fado, ou interessado, apenas!

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  3. Eu sou tão suspeita, que até me custa comentar :)..., mas mesmo assim sp direi o quanto acho incrível o esquecimento em que caiu esta Actriz Fadista, nome consagrado já nos anos 30, cabeça de cartaz no teatro e nos tablados fadistas, detentora de um dos maiores êxitos da Canção Nacional,"A Cruz de Guerra", a percursora do Novo Fado, ainda da Severa, mas tb. já de Amália... Por muito que alguns não queiram, Berta Cardoso foi uma das nossas maiores cantadeiras, a fadista de referência dos anos 30 a 50...
    Lastimável que tão poucos registos tenham ficado dessa Voz única, intensa e dramática, que nos enche a alma e os sentidos!
    Bem haja por recordá-la!

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  4. Se não for pelos suspeitos do costume a coisa não anda, ou anda?! Não consigo compreender porque é que caiu no esquecimento uma fadista e actriz deste calibre. A par das razões que explicita, o desconhecimento generalizado também tem a sua quota-parte no que a este sector (do fado tradicional) diz respeito; não estando eu a afirmar que a responsabilidade seja dos interessados no fado (ou dos recém-chegados...), mas sim daqueles que divulgam e têm influente papel na modelação do gosto. É que se os padrões não forem elevados, dificilmente se sai do domínio do aceitável. Há pouca variedade...
    Mas uma coisa posso garantir-lhe, Fadista! É que "nesta taberna só canta quem tiver grande cartel"! ;)

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