segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amália 2009





Ao consultar este panfleto terá acesso ao programa de eventos associados aos dez anos que marcaram o desaparecimento de Amália Rodrigues. Vão ocorrer espectáculos, exposições, projecção de filmes e debates que versarão sobre a importância e projecção do trabalho da Diva, bem como sobre a divulgação do Fado e da alma lusa por esse mundo fora.
Trata-se, também, de uma óptima oportunidade para ouvir Celeste Rodrigues ao vivo. É de aproveitar enquanto ainda podemos enlaçar-nos em vozes que emanam puro Fado. Será nos dias 9 e 10 de Outubro às 23h30 no Teatro São Luiz.
Alimento esperanças e uma crescente curiosidade em relação à exposição no Museu Berardo, que não deixarei de visitar.

"Mulher de uma intuição e inteligência sublimes, foi por natureza uma cantora à frente do seu tempo, alterando regras, tradições e costumes, elevando assim a música urbana a que chamamos fado a uma arte maior" Bruno de Almeida
Verdadeiro, no meu ponto de vista, se considerarmos que elevou, como fez, o fado a uma arte maior, mesmo o fado que nasceu antes de si. Foi o que Amália fez, estamos todos gratos, excepto por aqueles que teimam em pensar que Amália só elevou Amália a uma arte maior.

Notícia relacionada no Jornal I, 17 de Setembro de 2009

3 comentários:

  1. Única.
    Sublime.
    Inimitável.

    Dez anos sem ela, bastaram para constatar que não há outra, apesar das tentativas frustradas e indigentes de a imitar.
    Mulher do povo, portuguesa, genuína, Amália enche-nos de emoção com os seus fados, que atravessam gerações, mas sempre actuais.
    Porque a Arte é eterna.

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  2. José,
    Fez bem em referir essa característica sobre Amália ser mulher do povo e genuína. Vou notando que muitas pessoaas que cantam o fado, hoje em dia, são apenas burgueses/as. Mulheres do povo, como a Amália ou a Hermínia, começaram a minguar há muito tempo. Aliás, como tudo o que o Fado tem de genuíno... Por isso é tão bom recordar, valorizar e tornar presente esse passado dourado.

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  3. Ainda hoje estive a escutar o ultimo album de ineditos de Amalia -Obsessão-e mesmo depois de 50 anos de gravações,Amalia avança com mais um pormenor de experimentação inovador, o fantastico RONDEL de Almada Negreiros, com uma linguagem poetica e musical diferentes.Sempre a Amalia sem medo dA NOVIDADE,SEMPRE A aMALIA a abrir caminhos ao Fado.

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