terça-feira, 15 de novembro de 2011

Berta Cardoso em 78 RPM












Ao observar a lista de material discográfico no acervo do Museu do Fado pensei que seria muito interessante recuperar as gravações em 78RPM. Em primeiro lugar porque raramente estes discos devem ser tocados (por questões de conservação) e deveriam, em segundo lugar, ser transferidos para suporte digital (se já não o foram) e comercializados. Assim todos teríamos acesso às canções nestes discos sem a necessidade de desgastar os originais. Outra ideia interessante seria disponibilizar alguns fados em streaming no próprio site do museu e enriquecer ainda mais a forma como interagimos com a colecção.

Fonte das imagens: Museu do Fado

4 comentários:

  1. Pois é! No que a Berta Cardoso diz respeito, já era para ter sido, como a Comadre bem sabe... desistiram, já com o trabalho quase pronto, sabe-se lá porquê?!. A mim, pediram-me um texto e alguma outra ajuda e nem uma explicação... Não esperava tal atitude do filho do Mourão-Ferreira, mas, de facto, cada um é como cada qual... Escrevi, acerca disso, este verbete
    http://fadocravo.blogspot.com/2010/10/berta-cardoso.html
    Continuo sem perceber porque motivo não reeditam o pouco que ficou do muito que fez Berta Cardoso, terá a ver se calhar com questões de sol e sombra, assuntos de festa brava, é o que é!...
    Claro que as instituições competentes não são alheias a este facto; quando, há anos, fui convidada para elaborar uma monografia da fadista, acabei por não o fazer porque eu pretendia lançar um CD com o livro, o que, na altura, acharam que não seria viável; pouco tempo depois, estava outra gente do fado a lançar o tal "conceito criado pela..." de book+CD :-) Enfim!

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  2. Boa tarde,

    tenho alguns discos em Vinil que gostaria de saber o seu valor comercial. Conhece alguém que os possa avaliar?
    Tenho procurado na internet e não consegui até agora encontrar alguém que possa dizer-me algo. Posso enviar-lhe imagens do que tenho para um email, para ter uma opinião sua?

    O meu contacto de mail é o seguinte para o caso de estar interessado em saber o que tenho:

    fcgrod@gmail.com

    Cumprimentos,

    Fernando Rodrigues

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  3. Olá Fernando, eu não sou avaliadora de discos (ou de qualquer outra coisa). Aquilo que tenho verificado, pelas compras que fui fazendo, é que havia discos mais caros ou mais baratos consoante as fadistas e não tanto pela antiguidade, tiragem, editora. Claro que esses factores também devem ser tidos em consideração, assim como outros que eu desconheça. Os discos mais caros que paguei foram mesmo os da Berta Cardoso. Alguns 78 rpm da Amália Rodrigues chegavam quase aos 100€ (e por isso eu não adquiri nenhum), dependendo muito de quem vende.

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  4. Uma vez li algures uma frase "um povo sem memória não é povo" e de facto o museu do fado tem uma altíssima responsabilidade na divulgação do fado, seja dos fadistas modernos mas principalmente dos antigos. Claro que nós sabemos bem o que é parte do nosso "funcionalismo público" e de quem é colocado em determinados lugares e porquê. Por isso não devemos estranhar estas atitudes por parte de quem dirige o museu do fado e outros museus. Um museu tem de ser uma coisa viva, onde o visitante possa ouvir os fadistas sejam eles quais forem desde que o acervo do museu possua exemplares do fadista a ou b. Assim é que se dinamiza a cultura, não é fazendo uma lista de fados e fadistas, fotografando os discos e as capas e o som que se lixe, esse é o menos importante.

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